domingo, 20 de dezembro de 2009

Rota Cicloturística Márcia Prado


1º O Inferno do centro do Grajaú. Ônibus, caminhões, carros, cavalos, cachorros. Todos ocupando o viário, uma vez que as calçadas (as poucas e estreitas calçadas) são ocupadas por ambulantes. Pedalamos com muita dificuldade pela Belmira Marin até finalmente alcançar um local mais tranquilo:


Esta é a vista do final do Grajaú, pouco antes de acessar a balsa.


Balsa da Emae para a Ilha do Bororé (uma península, na realidade). Até ônibus de linha "Terminal Grajaú" passa por ali...



Já na ilha, a paisagem da Billings sai um pouco de cena. Momento turistão:

Reparem que a Helô está posando com uma Brisk, da Sundown.


Continuamos pedalando pela Ilha, seguindo as excelentes placas indicativas da Rota. É de fato delicioso pedalar pela Ilha até que nos deparamos com mais uma imagem terrível: a do Progresso - O Rodoanel.

Este trecho do Rodoanel ocupa boa parte da Ilha do Bororé e atravessa a Represa Billings também.

E seguimos pedalando até a 2ª balsa. Água de coco, jogo de damas, amigos cicloturistas e um sanduiche natural (que trouxe de casa, evidentemente). Opção da barraca para os visitantes: Fofura e amendoim.


A balsa representa a divisa da Cidade de São Paulo com São Bernardo do Campo. Do outro lado a estrada é de terra e a geografia um pouco mais acidentada. Ou seja, subidas e descidas o tempo todo.


Balsa para a cidade de SBC

Alcançamos a marca de aproximadamente 20k pedalando. Muito sol, MUITO sol. Desde o início do passeio, a Brisk (que estava com a Helô) apresentou dificuldades técnicas. Marchas barulhentas, pedal um pouco leve. Mas seguimos...
Neste trecho de terra sentido Imigrantes, assumi a Brisk para trocar um pouco com a Helô. A minha companheira, antes, era a Easy Rider da Caloi (excepcional bicicleta, aliás).
Foram 5k pedalando até que o pedal foi para o chão por completo.


Estávamos acompanhados do Leandro Valverdes (Ciclocidade) e de sua namorada (Lelê, é isto?). Foram fantásticos como sempre. Outros cicloturistas pararam para ajudar. Até reencontrei o C (Marcelo) que descobri ser um exímio ciclista.
Enfim, não havia nada que pudesse ser feito que faria a Brisk reviver. Nada mesmo.

Em 10 minutos passou um caminhão da Ultragaz, com seu jingle insuportável. Pegamos carona!


Passeamos de Ultragaz por 40 minutos, aproximadamente. Vale recordar o Pesqueiro do Viola e seus netinhos, o Retiro espiritual da Carmelita com onças, lontras e cachoeiras (?) e quase uma dezena de Rehabs (clínicas de reabilitação).

Descemos na Imigrantes e paramos um ônibus. Descemos no Jabaquara, pegamos o metrô e descobrimos que a chave de casa tinha ficado com o Valverdes. Foi então que...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009